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53. Los rostros de la violencia: niveles, abordajes y debates

Coordenador@s: Cecilia Chiacchio (CINIG / Universidad Nacional de La Plata), María Luisa Femenías (Universidad Nacional de la Plata)
En esta mesa, continuamos las reflexiones que entorno de la violencia contra las mujeres iniciamos hace algunos años. Proponemos retomar la distinción entre “violencia simbólica” y “violencia material” a los efectos de profundizar en este campo de reflexión teórica, de análisis y de distinción categorial, por un lado, y de las condiciones que generan, favorecen, promueven y encubren niveles no explícitos de violencia, por otro. En ese sentido, retomamos la imagen –que ya hemos utilizado otras veces- de que un golpe es, después de todo, sólo la “punta de un iceberg”, por tanto hay que bucear en las profundidades de las tramas sociales y psicológicas de la sociedad globalizada actual a los efectos de descubrir las profundidades que invisibilizan y hasta legitiman violencia. Nos interesa centrarnos en la violencia de género, en el contexto de la violencia urbana, retomando la idea de que no hay una causa privilegiada que la provoca, sino que se produce en un medio de una densidad poblacional en constante aumento, y a raíz de la convergencia de una pluralidad de concausas, a desplegar. Contribuir a ese despliegue y visibilización es el objetivo central de esta mesa.

Local: Sala 228 do CCE/A

Resumos


24/08 - Terça-feira - Tarde (14h às 18h)
  • Marco Antonio Matos Martins (UNEB), Osvaldo Francisco Ribas Lobos Fernandez, Érico Silva do Nascimento (PPGAU UFBA/ NUGSEX DIADORIM UNEB)
    Acerca da violência contra LGBT no Brasil - entre reflexões e tendências
    Este artigo apresenta reflexões acerca da violência contra os segmentos LGBT no Brasil, no período de 2000 a 2007, a partir de uma pesquisa financiada pelo Ministério da Saúde. Através do monitoramento da mídia (impressa e eletrônica) e dos arquivos do GGB – Grupo Gay da Bahia foi criado um banco de dados que reúne mais de 5500 notícias acerca das violações dos direitos humanos dos segmentos LGBT para o período. A análise do material compara os crimes cometidos e tendências homofóbicas no País. A partir de um enfoque particular sobre a cidade de Salvador, é proposto um diálogo entre as dimensões micro e macro-regional, confrontando dados locais e do restante do país. Os métodos empregados são abordagem qualitativa e quantitativa, a fim de conhecer os diferentes tipos de crimes, a distribuição espacial, as regularidades, assim como o perfil sócio-demográfico das vítimas e agressores. A combinação de métodos permitirá construir um mapa da violência contra LGBT e suas diversas manifestações: letal, verbal, física, psicológica, discriminações na mídia e/ou institucional - família, escola, religião. Busca-se também correlacionar a violação dos direitos de homossexuais com taxas de homicídios e de AIDS, procurando inferir a vulnerabilidade desses segmentos no Brasil.
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  • Patricia Rosalba Salvador Moura Costa (UFSC), Miriam Pillar Grossi (UFSC), Cristina Scheibe Wolff (UFSC/CNPq)
    Nas letras do papel: violências contra mulheres lésbicas nos tribunais de Sergipe
    Este trabalho tem como objetivo refletir sobre as violências de gênero, com especial atenção às violências homofóbicas de familiares que, por não aceitarem as práticas afetivo-sexuais homoeróticas de suas filhas, utilizaram-se do sistema de justiça criminal em Aracaju para denunciar a relação amorosa consentida. Mostraremos dados de nossa pesquisa sobre as formas como familiares, psicólogos (as), e operadores (as) do direito representam as violências contra mulheres lésbicas nos autos do processo criminal, e como este tipo de denuncia tem sido uma forma ainda pouco analisada. A pesquisa foi realizada no arquivo do tribunal de justiça do estado de Sergipe através da investigação de processos tipificados pelo artigo 214 do código penal brasileiro que define o crime de atentado violento ao pudor na década de 1990. A metodologia seguiu o modelo foucaultino de análise de documentos judiciários como representações sociais historicamente marcadas a respeito do crime. Os resultados encontrados mostram que as famílias têm acionado o judiciário com objetivo de conseguir criminalizar as práticas homoeróticas femininas e buscar auxílio para o controle e normatização da sexualidade, constituindo assim uma forma de violência lesbofóbica de grande impacto simbólico.
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  • Iaracema Oliveira Pereira (Secretária de Saúde de Uberlândia), Sofia Pereira Madeira (Unicamp)
    Violência contra a mulher: experiências de atenção médica na Delegacia da Mulher de Uberlândia/MG
    Este trabalho relata a experiência médica na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Uberlândia/MG no exercício do acolhimento e orientação das vítimas de agressão física, psicológica, emocional e sexual. Normalmente, as mulheres que procuram as Delegacias de Polícia são encaminhadas ao Instituto Médico Legal para a realização do exame de corpo de delito, porém, a Delegacia da Mulher de Uberlândia conta com um especialista em Ginecologia para a realização deste exame. O envolvimento deste profissional, quando qualificado para o atendimento físico e emocional das vítimas, é de grande importância para um melhor acolhimento destas, em colaboração com o trabalho policial. Em virtude da ampla experiência à frente de programas de Planejamento Familiar, chamou-me a atenção durante os atendimentos às vítimas de violência o fato de grande parte destas mulheres não se reconhecer como autora de sua história reprodutiva, diminuindo seu poder de decisão sobre o tamanho da sua prole e sobre o uso de contraceptivos, além de freqüentemente permanecer em situações de violência. Este constrangimento deve ser pensado à luz de questões sócio-econômicas e culturais, levando-nos a questionar os valores que gravitam em torno da violência contra a mulher, como suas causas e conseqüências.
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  • Paloma Silveira (UFBA), Laís Oliveira Rodrigues (UFPE)
    “(...) até ela me bater também cara, e eu não suportar e também ir pra cima”: sentidos de violência contra as mulheres nas narrativas de homens denunciados por violência conjugal
    Entendendo a complexidade que envolve as situações de violência contra as mulheres, este trabalho teve como objetivo estudar os sentidos de violência contra as mulheres nas narrativas de homens denunciados por violência conjugal. Para isso, privilegiou-se o uso de pesquisa qualitativa, na qual foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com dez homens denunciados na Delegacia da Mulher de Recife, no primeiro semestre de 2008. Na organização dos resultados foram formuladas duas categorias analíticas. Na primeira, reuniram-se os resultados nos quais as situações de violência contra as mulheres são justificadas a partir de mudanças nos comportamentos das mulheres. Parece que a construção do relacionamento conjugal se dá dentro dos padrões hegemônicos de gênero e quando estes são, de alguma maneira, desestabilizados, instalam-se os conflitos. Na segunda categoria, as situações de violência constituem-se como padrão relacional, ou seja, a violência é o sentido da relação conjugal. Deste modo, as análises construídas nesse estudo pretendem enfatizar a complexidade que envolve a questão da violência contra as mulheres, compreendendo-a como uma problemática que abrange questões políticas, sociais, educacionais e de saúde
  • Paula Viviana Soza Rossi (CINIG Universidad Nacional de La Plata)
    ¿Qué hora era?: algunas reflexiones sobre un toque de queda encubierto para las mujeres
    Una concepción humana adrocéntrica (femenías) dónde las mujeres- participan por defecto carencia o contranaturalidad- produce un universalismo restringido, excluyendo a las mujeres de las cualidades humanas que, en la práctica se restringen a los sujetos varones. Esto es central para la construcción social de la debilidad para las mujere. Exclusión a ser dueñas de su primer propiedad inalienable: el propio cuerpo y las decisiones sobre él.
    ¿qué separa a la protección de la tutela? Sin duda la línea es delgada, asistimos a un rápido deslizamiento hacia el control social de las acciones de las mujeres.
    El estado moderno actúo con derechos civiles injustos en la construcción de la condición de minoridad tutelada para las mujeres. A pesar de los avances legales, para amorós, el estado avala, por omisión, la vigencia de espacios urbanos que como zonas liberadas restringen la libre circulación de las mujeres para sassen las ciudades globalizadas y las dinámicas de circulación de una migración que sin duda se ha feminizado, es interesante conocer cómo un ejercicio de disciplinamiento es la violación que mujeres migrantes sufren a manos de sus traficantes o varones que consideran que sus cuerpos dejan de tener aún deficientes, protecciones legales de sus países de origen.

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25/08 - Quarta-feira - Tarde (14h às 18h)
  • Simone F de Oliveira (UFMG)
    "Mexendo no vespeiro": legitimando ciclos de enfrentamento à violência de gênero
    Neste trabalho pretendo apresentar a experiência com um Grupo de mulheres sobreviventes de violência de gênero que realiza-se no Centro de Referência a Mulher em Situação de Violência da Prefeitura de Contagem/MG - " Espaço Bem-Me-Quero". Este Grupo também é objeto de estudo da minha dissertação de Mestrado (com o mesmo título) orientada pelo Profº Adriano Nascimento e pela Profª Sandra Azeredo. Esta pesquisa teve como objetivos investigar: a) a construção/reconstrução dos sentidos da violência para as participantes do Grupo, e como isto poderia possibilitar a elaboração coletiva de estratégias para o fim do Ciclo de Violência; b) como a participação no Grupo atuou para o questionamento da matriz hegemônica de gênero e para a transformação das relações de gênero na vida das participantes e; c) as práticas institucionais e as trajetórias das participantes na Rede de Enfrentamento à Violência de Contagem/MG. Os dados foram analisados a partir da teoria do Grupo Operativo e da Teoria Feminista. como resultadoA análise dos dados indicou a possibilidade de elaboração de estratégias visando o fim do Ciclo da Violência, a apropriação das propostas institucionais da Rede de Enfrentamento à Violência, a legitimação dos ciclos de enfrentamento à violência e a re-significação das relações de gênero nas vidas das participantes do referido Grupo.
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  • Cleide Lavoratti (UFPR), Maria Tarcisa Silva Bega
    Políticas públicas de enfrentamento a violência sexual intrafamiliar contra crianças e adolescentes
    Discutir a violência sexual intrafamiliar contra crianças e adolescentes é falar sobre relações de gênero e sobre as desigualdades entre homens e mulheres no interior da família. O trabalho tem por objetivo abordar este tipo especifico de violência, refletindo como o Estado brasileiro, através das políticas públicas, tem enfrentado esta questão social. Vários fatores podem ajudar a compreender a dificuldade em se definir políticas para o combate à violência familiar no Brasil: a cultura patriarcal e adultocêntrica aliada à idealização da família que impede a compreensão dos conflitos; dos papéis interiorizados socialmente e das relações assimétricas de poder que ocorrem entre os membros desta instituição social. Também, na estrutura estatal, entre os grandes entraves para a elaboração de programas e serviços interdisciplinares e interinstitucionais, destaca-se a setorização e fragmentação das políticas públicas que impede que se enfrente a complexidade desta problemática, a qual demanda mais do que as tradicionais ações pontuais e assistencialistas para sua efetiva resolução. É necessário pensar em um outro tipo de política para promover a proteção integral a crianças e adolescentes, em especial aquelas em situação de vulnerabilidades sociais em função da violência em seus lares.
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  • Sandra Lourenço (UEL)
    Relações familiares violentas: uma análise da perspectiva de gênero a partir do sujeito
    O estudo aqui apresentado nasceu da inquietação da pesquisadora na apreensão da violência doméstica a partir da vivência das mulheres que a sofrem. Entende-se que este é um elemento central para a compreensão deste fenômeno complexo e que se presentifica no cotidiano de um número significativo de mulheres. Objetivou-se neste estudo analisar o modo de pensar e de agir dessas mulheres, tendo em vista contribuir no aprofundamento das investigações nesse campo. Utilizou a pesquisa qualitativa. O uso da Triangulação foi um recurso importante para essa apreensão, implicando na utilização de diversas técnicas de abordagens e de análises, de vários sujeitos e pontos de observação. Optou-se por alguns instrumentos de coleta dos dados empíricos eleitos na medida em que se aproximava do objeto. A análise das experiências e vivências concretas, do imediato, do concreto humano foi entendida como um primeiro exercício de abstração, a partir do qual foi possível estabelecer conexões e relações tendo em vista suas particularidades captadas numa totalidade. Esse estudo, a partir da ótica das mulheres que vivenciam esse fenômeno, demonstrou a permanência do androcentrismo, cujas particularidades se materializam no cotidiano dos sujeitos sociais.
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  • Luciana Fogaça Monteiro (UFRGS), Henrique Caetano Nardi
    Rompendo o silêncio: homofobia e heterossexismo nas trajetórias de vida de mulheres
    Este trabalho mostra um panorama geral e resumido de minha pesquisa de mestrado junto ao Programa de Pós Graduação em Psicologia Social e Institucional/ UFRGS. Nesta pesquisa, busquei compreender os modos de subjetivação de mulheres com práticas homoeróticas que apresentaram denúncias relacionadas à homofobia. A pesquisa tomou como ponto de partida uma intervenção realizada pela ONG Nuancesl conveniada ao Programa Brasil Sem Homofobia. Através de entrevistas baseadas na abordagem biográfica, busquei verificar a forma como elas constroem uma experiência de si, no cruzamento entre a sustentação da matriz heterossexista e a emergência de políticas governamentais de combate à discriminação. O material permitiu compreender as formas como estas mulheres percebem e dão significados a discriminação e ao preconceito, bem como mapear as formas com que tem sido possível , para estas mulheres, enfrentá-los. A pesquisa também permitiu vislumbrar como estas mulheres percebem os tempos atuais, em relação as possibilidades de uma política pública de proteção e a ação dos movimentos sociais, se viver uma para além da esfera da abjeção e do insulto.
  • Fabrício Guimarães (UnB), Gláucia Ribeiro Starling Diniz (UnB)
    “Mas ele diz que me ama...”: impacto da história de uma vítima na vivência de violência conjugal de outras mulheres
    O objetivo geral dessa pesquisa qualitativa foi refletir sobre o impacto da história de uma vítima na vivência de violência conjugal de outras mulheres, por meio da leitura, resposta a questionário e reflexão em grupo sobre o livro “Mas ele diz que me ama” (Penfold, 2006). As participantes foram 19 mulheres em situação de violência conjugal que estavam em acompanhamento psicossocial na Coordenação para Assuntos da Mulher – CAM/DF: 9 mulheres no início e 10 ao final de acompanhamento. As mulheres se identificaram com a história da personagem e perceberam a leitura do livro como um estímulo para a adoção de estratégias de mudanças; como uma forma de empoderamento pessoal; e de conscientização da realidade vivida como violenta. O fato do livro ter sido escrito no formato de uma história em quadrinhos, da personagem estabelecer um diálogo com o(a) leitor(a) e abranger os principais elementos apontados na literatura como característicos das relações conjugais violentas – aliado à utilização do questionário e à reflexão grupal – estimulou a identificação e a nomeação das anestesias pelas mulheres vítimas. A estratégia proposta nesse estudo mostrou seu potencial e utilidade como método de pesquisa e como modo de intervenção importante para ajudar mulheres vítimas de violência conjugal.

26/08 - Quinta-feira - Tarde (14h às 18h)
  • Milena do Carmo Cunha dos Santos (UFRGS)
    De cinderela à cidadã: uma abordagem feminista das representações de diferentes agentes sociais sobre violência contra a mulher e crime sexual
    Este trabalho trata da violência contra a mulher e do crime sexual no âmbito da rede de atendimento às mulheres vítimas de violência em Porto Alegre. Tem como objetivo geral compreender as percepções que agentes que trabalham com vítimas de violência têm sobre os efeitos da Lei Maria da Penha e das políticas públicas e sociais voltadas ao combate da violência de gênero. Pretendemos mapear políticas nacionais e internacionais de diminuição da violência contra a mulher de forma ampla, mas também no que diz respeito à violência sexual, bem como contribuir para a reflexão de como se estruturam realidades violentas, fundamentadas em uma cultura de desigualdade de gênero. A abordagem metodológica realizada baseia-se na análise
    qualitativa de dados de entrevistas e pesquisas sobre violência doméstica e sexual, bem como de documentos legais. A partir desses estudos e das perspectivas apresentadas pelas informantes-chave, buscamos visualizar como a violência contra a mulher pode ser prevenida e combatida de forma contínua e eficaz.

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  • Tânia Regina Zimmermann (UEMS)
    Mulheres infames em notícias do oeste paranaense
    Neste estudo abordam-se representações de mulheres como protagonistas em situações de violência nas notícias do Oeste do Paraná entre as décadas de 1960 a 1980. São consideradas mulheres infames porque são pessoas que dificilmente de outra forma apareceriam com corpos, rostos, nomes e as vezes sobrenomes nas notícias cotidianas. A vida das mulheres que mataram ou que protagonizaram situações de violência geralmente ganhavam os grandes efeitos nas notícias. Essas mulheres são descritas como possuidoras de vidas obscuras, infelizes, raivosas, ciumentas, malfeitoras e desafortunadas e às vezes como monstras. As ações destas mulheres estão em discursos quase sempre anedóticos, curiosos e trágicos, mas fizeram parte de histórias em sua maioria de luta e resistência mesmo com notícias que em seus jogos estratégicos construíam as desigualdades de gênero. Estes jogos revelam que por dentro do gênero e das situações de violência, os estigmas ganham força produzindo possibilidades da continuidade da violência quer seja entre homens, entre homens e mulheres, contra e entre mulheres.
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  • Irene Madfes (Universidad de la República)
    Relatos dolorosos:interacciones con víctimas de violencia doméstica
    Referirse a género y violencia hacia las mujeres implica incluir la violencia doméstica y la “violencia moral”. Últimamente, han aumentado, en Uruguay, las denuncias de violencia doméstica merced a que aumentó la conciencia de las víctimas respecto a sus derechos y la habilitación social para el ejercicio de los mismos.
    En el contexto en el que se desarrollan las interacciones que se estudian, el servicio telefónico de apoyo a la mujer víctima de violencia doméstica de la Intendencia Municipal de Montevideo, el relato ocupa un lugar fundamental. Estudiar la narrativa dentro de un proceso interactivo implica tomar como objeto de estudio el propio proceso de producción de la misma que ésta pasa a ser considerada parte integral del proceso interaccional. Las narraciones fruto de este proceso, no presentan la misma construcción: hay casos en constan de numerosos enunciados producidos por la hablante-narradora, con poca participación de la destinataria y casos en que la narración, claramente es construida conjuntamente.
    Realizar una lectura interpretativa de estas narraciones posibilita una comprensión plena de los roles de víctima y receptora telefónica a la vez que implica el agregado de un nuevo ámbito, el público-confidencial a las vivencias de la primera.

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  • Mirian Beccheri Cortez (UFES), Maria Cristina S Menandro, Lídio de Souza
    Representações sociais da violência de gênero/conjugal em estudos científicos
    Buscou-se identificar elementos que compõem as representações sociais acerca da violência conjugal concebida e divulgada dentro de um contexto acadêmico-científico, analisamos 280 produções textuais sobre violência entre parceiros íntimos que foram apresentadas em quatro edições do Seminário Internacional Fazendo Gênero (Florianópolis, Brasil), publicados nos sites desses eventos. O software Alceste foi utilizado para organização e análise estatística dos dados. As classes identificadas foram: A)Episódios de violência - o ambiente conjugal/doméstico violento, B)Análise conceitual – análise teórico-conceitual da violência, C)Políticas e princípios norteadores – necessidade de programas e políticas públicas, com base em pesquisas e leis e D)Práticas Profissionais na Saúde – necessidades no campo da saúde para a atuação contra a violência. Os resultados analisados possibilitaram uma análise crítica do fazer científico. Identificou-se uma lacuna entre teorias e práticas que pode ser problemática para a construção de políticas e ações preventivas ou interventivas. A prevalência de estudos voltados a relacionamentos heterossexuais e o destaque para a relação homem-violência são claros, o que parece fortalecer esta representação de violência conjugal no ambiente acadêmico e fora dele.
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  • Casale Rolando (Universidad Nacional de La Plata)
    Resignificación y reconocimiento: hacia una forma de emplear el lenguaje que reduzca la violencia patriarcal
    La violencia pone en crisis los fundamentos en los que se apoya la sociedad democrática; en este trabajo interesa resaltar la distinción entre violencia material y violencia simbólica. Cuando la perspectiva de abordaje de la violencia se orienta hacia la violencia simbólica, se advierte que para llevar acciones efectivas para contrarrestarla es necesario operar a nivel del lenguaje, sin embargo, resulta evidente que no cualquier operación discursiva puede reducir la violencia, es más, se podría afirmar la existencia de un discurso orientado a la violencia. Sin embargo, desmontar ese discurso, desmantelar las condiciones de posibilidad de la violencia sólo parece posible en la medida en que se lleven adelante una clase particular de actos de habla, que tengan en cuenta al menos el reconocimiento y la resignificación en el sentido que emplea Judith Butler estos términos
    Vamos a sostener así que operar contra la violencia es más efectivo cuando se tienen en cuenta las condiciones simbólicas que la provocan y vamos a sostener que es posible intervenir sobre el nivel simbólico a partir de un uso especial del lenguaje que tenga en cuenta el potencial de resignificación del mismo y que a su vez se surja de la dialéctica propia del reconocimiento.

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  • Cecilia Chiacchio (CINIG / Universidad Nacional de La Plata)
    Poder, violencia y lenguaje: The Handmaid's Tale de Margaret Atwood
    El poder es nuestro medio ambiente. Vivimos rodeados de él, impregna todo lo que somos y hacemos, invisible e insonoro, como el aire… (Margaret Atwood, “Notes on Power Politics”)
    La desigualdad y la violencia conforman un lazo en las relaciones sociales que permite la discriminación y la inferiorización del otro. En este sentido, la violencia simbólica se incorpora en el sujeto muchas veces en forma imperceptible y por lo tanto es doblemente “eficaz”: permite y legitima la discriminación; naturaliza las relaciones de poder.
    En su novela The Handmaid’s Tale (1985), la escritora canadiense Margaret Atwood imagina una sociedad fundamentalista, Gilead, donde las mujeres fértiles son sometidas a servir como “criadas”: cuerpos que deben dar descendencia a la clase gobernante. Gilead es un complejo sistema político y social cuyo poder no reside solo en la violencia física sino en una serie de mecanismos de violencia simbólica que le permiten perpetuarse desde dentro (“Gilead no tiene límites, está dentro tuyo”). Nos interesa en este trabajo partir de la novela de Atwood para reflexionar sobre las estrategias que permiten la invisibilización y la naturalización de la violencia, específicamente en la relación entre poder, cuerpo y lenguaje.

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