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09. Cruzando Sexualidades, Gênero, Etnicidades nos movimentos migratórios

Coordenador@s: Claudia Mayorga (UFMG), Suely Aldir Messeder (UNEB)
Este simpósio pretende reunir trabalhos que reflitam como as práticas e representações sobre as sexualidades e as relações de gênero são vivenciadas nos processos migratórios internacionais e nacionais. É considerado de especial interesse o debate sobre interseccionalidades e articulações entre gênero, raça/etnia, sexualidade e nacionalidade nos processos migratórios a partir da apresentação de propostas que discutam campos temáticos tais como: a negociação com os estereótipos nacionalistas no campo amoroso/afetivo/sexual, casamentos agenciados, a prostituição masculina e feminina como um campo de trabalho, relacionamentos inter-raciais ou inter-étnicos, matrimônios internacionais, casamentos homossexuais, o turismo sexual, bem como as analises históricas sobre colonialismo e sexualidade.

Local: Sala 330 do CFH

Resumos


24/08 - Terça-feira - Tarde (14h às 18h)
  • Dinazilda Cunha de Oliveira (Universidade do Porto), Maria José Magalhaes
    A história de Teresa - a vida de uma imigrante moçambicana em Portugal
    O estudo da subjetividade de uma trajetória permite adentrar em meandros de um conjunto de vivências sociais. Nesta comunicação apresentaremos a história de vida de uma estudante africana, que imigra de Moçambique para Portugal. A história de Teresa ilustra a realidade vivida por muitas mulheres imigrantes. As questões da adaptação, o estigma, o preconceito racial, o sexismo, infelizmente acabam fazendo parte não só desta história de vida, mas do cotidiano de muitas mulheres imigrantes. A força do relato impulsiona o principal objetivo, que é a análise dos fenômenos psicossociais implícitos na imigração feminina africana, partindo de um estudo de caso. Numa busca pela compreensão do conteúdo subjetivo, articulamos o discurso às reflexões acerca das questões da imigração feminina, sob a ótica das relações de violência de gênero, “raça” e classe. Acreditamos que esta será um importante momento de reflexão e novas contribuições relativamente à questão da imigração feminina em Portugal e nos diversos contextos migratórios.
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  • Maria Gonçalves Conceição Santos (UNEB), Fernanda Maria da Silva Dias Delgado Cravidão
    Matrimônios e convivências. Trabalhadores brasileiros na região Centro de Portugal
    O objetivo deste trabalho consiste em analisar a maneira como brasileiros e brasileiras tentam criar e recriar formas de sociabilidades, convivências e relações matrimoniais no processo migratório. Adotou-se o período compreendido entre junho de 2003 a janeiro de 2006 para a realização da pesquisa. Como delimitação geográfica, os distritos de Coimbra, Aveiro e Leiria foram escolhidos para o desenvolvimento da investigação. As discussões multidisciplinares, a leitura de autores clássicos e contemporâneos e a abordagem qualitativa e quantitativa constituíram os procedimentos metodológicos. O estudo revelou a importância das redes sociais, assim como as várias tentativas de sociabilidades, convivências e casamentos entre os brasileiros e pessoas de outras nacionalidades, nomeadamente portuguesa. Detectou-se, também, o aumento do número de mulheres que se submetem a uma migração internacional de trabalho, assim como o casamento da maioria de brasileiras com português. No que se refere à temporalidade e à afetividade familiar nas relações conjugais, percebeu-se três realidades distintas. A primeira refere-se aos brasileiros portadores de qualificação profissional e acolhidos pela família portuguesa. A segunda refere-se ao aumento de casamentos entre brasileiros e brasileiras. A terceira direcionada para as relações matrimoniais entre cidadã brasileira e cidadão português.
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  • Suely Aldir Messeder (UNEB)
    A construção do sexo do homem negro na diáspora: um estudo sobre as relações de desejo nas masculinidades de varões migrantes na Espanha
    Neste artigo será apresentada a analise da minha experiência etnográfica sobre os atos performativos repetidos pelos imigrantes negros em duas cidades da Comunidade Autônoma de Galícia. Os estudiosos da colonização da América têm sugerido que a demonização do Outro via a sexualidade atendeu ao controle do poder colonial em função do medo do envolvimento da mulher branca com o homem preto no interior de uma sociedade católica escravocrata patriarcal. Aqui se pretende compreender como as pautas originadas a partir deste velho mito construído pelo poder hegemônico tornam-se atos performativos repetidos pelos homens negros da segunda diáspora. Segundo beel hooks na transição do capitalismo-escravocrata para o capitalismo contemporâneo houve a evolução do status patriarcal-poder-centralizador para o status falocêntrico-poder-pulverizado, com efeito, o modelo ideal de masculinidade atendido como provedor passa a ser atendido pela da dominação sexual.
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  • Ana Paula da Silva (USP)
    “O que a brasileira tem?”: a visão de homens estrangeiros sobre as mulheres brasileiras no World Sex Guide
    O presente trabalho visa produzir uma análise comparativa através dos depoimentos de homens estrangeiros, auto-declarados turistas sexuais nos fóruns virtuais World Sex Guide e Internacional Sex Guide, portal na internet destinado a turistas sexuais. A intenção é pensar sobre suas experiências afetivo-sexuais com mulheres brasileiras em luz de seus discursos sobre a “mulher brasileira ideal”. É possível encontrar nestes relatos idéias sobre sexualidade, gênero e “raça” que, segundo os esses homens, explicam a “especificidade” da mulher brasileira. O objetivo deste paper é o de comparar tais relatos sobre estas categorias e confrontar com as visões clássicas de estrangeiros sobre as brasileiras. A intenção é concentrar a análise nos escritos dos viajantes sobre a visão dos estrangeiros da mulher brasileira e comparar com as palavras destes turistas sexuais contemporâneos, pensando nas seguintes questões: os discursos atuais sobre as mulheres brasileiras construídas são semelhantes com os discursos relatados pelos viajantes no passado? Caso sejam simétricos, como se atualizam?O que fomenta a construção destes novos discursos?
  • Maria Stella Galvão Santos (UnP)
    O refúgio prazeroso do europeu: um estudo de caso em Natal-RN
    A atividade do sexo pago convive, desde seus primórdios, com o signo da valorização, pelo pagamento do ato de alguém prostituir-se, e o seu oposto, o escárnio do olhar coletivo. De um lado, o sexo intermediado pelo dinheiro. De outro, a desvalorização social da mulher que oferta seu corpo para desfrute alheio. Nos últimos anos, relatos dão conta que uma modalidade de composição social vem se delineando na área de Ponta Negra, em Natal-RN, um pólo turístico que atrai turistas europeus. Trata-se da constituição de lares com a dama eleita, em paralelo à manutenção da estrutura familiar no país de origem. Deste modo, estes estrangeiros mantêm sua base formal, socialmente irretocável, com esposa e filhos com biotipo compatível com seu país de origem, e cria a figura de um casulo, um ninho de luxúria no país tropical, que é visitado esporadicamente, com garantia de sexo pago não mais episodicamente, mas sob a forma de contas mensais geradas pela estrutura física do novo lar. De certo modo reproduz a imagem com que nos brindou Gilberto Freyre em “Casa Grande e Senzala”. O senhor branco reinando em seu mundo convencional, socialmente ajustado, sem abrir mão das carnes fartas e da sensualidade ardente das mucamas, neste caso as esposas-prostitutas. Um novo recorte do eterno colonizador.
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  • Jane Felipe de Souza (UFRGS), Miriam Adelman (UFPR)
    Viajantes e (i)migrantes: subjetividades femininas num mundo pós-colonial
    Este paper apresenta resultados de uma pesquisa sobre gênero e identidades no contexto das sociedades contemporâneas “globalizadas”, focalizando experiências de mulheres brasileiras radicadas na Espanha. Retomamos os argumentos e avanços teóricos da teoria feminista pos-colonial, da literatura sociológica sobre as mulheres nos circuitos migratórios internacionais assim como as contribuições de várias pesquisadoras da área de gênero e migração brasileira que discutem a relação entre os discursos que circulam globalmente sobre “as brasileiras” - estranha mescla de tropos ocidentais convencionais sobre as mulheres e formas históricas de representação das mulheres desenvolvidas dentro da própria cultura brasileira – e a realidade das mulheres que emigram . Damos prioridade à voz das mulheres que atualmente participam deste movimento migratório - ou de “circulação de pessoas” - partindo de uma indagação sobre as circunstâncias que as induzem a sair do Brasil e sobre o que buscam “lá fora”, recuperando suas experiências e tentando compreender as estratégias que desenvolvem para lidar com os ganhos e perdas de uma nova situação. Buscamos entender o projeto e trajetória migratórios que nossas informantes constroem, e como através destes elas se inserem num mundo de diásporas e trocas culturais intensas.

25/08 - Quarta-feira - Tarde (14h às 18h)
  • Célia Cristina de Azevedo Ask (UNESP - Assis)
    O fantasma e a cortina: gênero e etnia em The Portobello Road e The curtain blown by the breeze, de Muriel Spark
    Em seus contos, The Portobello Road e The curtain blown by the breeze, Muriel Spark apresenta a realidade que vivenciou no período em que esteve na África. Em Portobello, a autora problematiza as questões de gênero e etnia, apontando as práticas recorrentes dos colonizadores com relação a relacionamentos e casamentos, denunciando a condição da mulher negra. A personagem fantasmagórica que narra o conto passa, assim, a ser uma possível delatora da condição feminina, ainda que haja a impossibilidade de seu relato ser ouvido. Em The curtain, por sua vez, a injustiça contra um garoto negro e posterior prisão do assassino e liberdade da mulher envolvida no caso, dá margem à discussão da falta de limitação ao poder do marido e o preço a ser pago pela mulher por buscar sua autonomia e liberdade. Este trabalho busca, assim, discutir estes aspectos apontados pela autora, tendo em vista sua condição de estrangeira em terras africanas.
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  • Anderson Rodrigues Corrêa (UFRGS)
    Entre os muros e não muros da Escola
    O artigo realiza uma análise do filme francês "Entre les Murs" - Entre os Muros da Escola, filme de 2008, dirigido por Laurent Cantet; ganhador da Palma de Ouro do Festival de Cannes em 2008. Tal filme utiliza-se da técnca de documentário.
    A investigação permeará as narrativas presentes na película, onde são abordadas questões de sexualidade, gênero, disciplina, educação, discriminação, preconceito, enfim, procuro discutir as distintas relações retratada naquele ambiente escolar.
    Considero importante destacar que a abordagem do filme torna-se interessante a partir do momento em que o próprio diretor realiza uma crítica ácida aos problemas enfrentados dentro da Escola.
    A abordagem não cria uma simples dicotomia entre bons e maus, o que potencializa as discussões em torno da problemática relação entre professores, alunos e diretores, bem como do próprio sistema educacional atual.
    Os questionamentos enriquecem-se, justamente por tratar de problemas pertinentes, de forma a não procurar culpados e sim de trazer à baila os conflitos presentes no universo escolar e não escolar da contemporaneidade.
    Efetivamente não trago respostas para tais conflitos, meus argumentos giram em torno de dar visibilidade aos problemas locais enfrentados naquela escola francesa retratada.

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  • Fabiana Rodrigues de Sousa (UFSCar), Maria Waldenez de Oliveira (UFSCar)
    Deslocamentos no trabalho sexual e seus reflexos na efetivação dos direitos de mulheres prostitutas
    Visando a contribuir com o debate acerca de movimentos migratórios protagonizados por prostitutas, discorreremos sobre a mobilidade de mulheres que prestam serviços sexuais em casas noturnas e comentaremos como esses deslocamentos podem afetar as relações sociais estabelecidas por essas mulheres. As reflexões, aqui, apresentadas são oriundas de ações educativas realizadas com mulheres que exercem prostituição na cidade de São Carlos – SP. Primeiramente, abordaremos a articulação das categorias gênero e sexualidade como construção teórica viável para compreender a diversidade que caracteriza o trabalho sexual. A seguir, discorreremos sobre o modo como se dá a prestação de serviços sexuais em casas noturnas de São Carlos e os deslocamentos traçados no sentido de canalizar a oferta e demanda desses serviços. Posteriormente, analisaremos como a mobilidade e o preconceito interferem na vida social de mulheres prostitutas, especialmente, no processo de busca e efetivação de seus direitos.
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  • Andrea Joana Sodre de Sousa (UFMA)
    Mulheres na rota da migração: de Timbiras-MA para Pradópolis -SP
    A migração de homens e mulheres do município de Timbiras – MA para São Paulo, tem se intensificado, como nos mostram estudos sobre o referido assunto.A presente pesquisa trata da repercussão da migração na vida de mulheres que se deslocam de Timbiras-MA para o Estado de São Paulo, a fim de trabalharem na lavoura de cana de açúcar como cortadoras. Este trabalho visa incitar um debate e perceber, a partir do depoimento de mulheres migrantes, a experiência vivida, as relações de gênero que perpassam esse contexto dominantemente masculino, bem como a rotina do dia-dia em outro ambiente, que é o lugar de destino. A pesquisa esta sendo desenvolvida desde 2005, em Timbiras-MA e vem contando com o depoimento de várias interlocutoras que tem nos ajudado a entender, a partir de uma perspectiva do próprio ator, como e porque se dão estas migrações. Como resultado percebemos que dentre os motivos da migração, teamos à busca por melhorias de vida da família (compra d casa, terra, eletrodomésticos, etc.).Além da pesquisa de campo, utilizo na minha referencia bibliográfica autoras como Menezes (2002), Sousa (2007), entre outros.
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  • Kátia Marlowa Bianchi Ferreira Pessoa (UNIPLAC)
    O descaso pelo masculino presente na narrativa de Teolinda gersão-a árvore das palavras
    Este trabalho tem como objetivo mapear o descaso pelo masculino na narrativa da escritora portuguesa Teolinda Gersão- A Árvore das Palavras. O descaso se encontra presente no dia-a dia da personagem Laureano,''o pacato e prestativo pai.''A voz de Laureano desaparece entre as vozes femininas que se alternam na narrativa: a de Gita,a filha e a de Amélia,a esposa. A primeira separa o mundo em que vive em dois conforme seus laços afetivos e suas afinidades.'' E logo ali a casa se dividia em duas,a Casa Branca e a Casa Preta. A Casa Branca era a de Amélia, a Casa Preta a de Lóia. O quintal era em redor da Casa Preta. Eu pertencia a Casa Preta e ao quintal.'' Ao fazer esta afirmação, Gita revela suas referências: a mãe branca portuguesa e a empregada negra moçambicana. O pai,apesar de participar das duas casas e praticamente sustentá-las, quase não faz parte dessas referências nas quais o universo feminino se impõe.
  • Normando José Queiroz Viana (UFPE)
    "É tudo psicológico! dinheiro...pruuu! fica logo duro": desejo, excitação e prazer entre boys de programa com práticas homossexuais em Recife
    No presente estudo me proponho a analisar os sentidos e práticas relacionadas às categorias desejo, excitação e prazer nas vivências da prostituição masculina no centro urbano de Recife.A partir da pesquisa etnográfica utilizei como ferramentas para a coleta de dados a observação participante, além de conversas informais e entrevistas semi-estruturadas de caráter biográfico com os "Boys de Programa", denominação local que utilizo para me referir aos homens que prestam serviços sexuais comerciais a outros homens. Fundamentado no campo teórico construcionista de compreensão da sexualidade, enfoco um aporte foucaulteano sobre a construção do Eu nas sociedades contemporâneas para descrever e analisar os cenários públicos (ruas) e privados (estabelecimentos comerciais) onde as transações sexuais comerciais se iniciam, e que servirão como pano de fundo para a discussão sobre as "técnicas de si" utilizadas pelos Boys na modelagem de seus corpos e almas quando de suas inserções e práticas na prostituição viril.
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  • Paulo Sergio Rodrigues De Paula (UFSC), Mara Coelho de Souza Lago (UFSC)
    Barebacking, Internet e videologs: do uso dos prazeres e do cuidado de si ao dispositivo da intimidade
    Um dos locais onde a prática do bareback tem encontrado maior respaldo e repercussão é a Internet, que propiciou e propicia a esta e outras práticas ‘marginais’ uma visibilidade inimaginável até pouco tempo atrás. Deste modo, através de sites de compartilhamento de vídeos como o You Tube, Porno Tube, cenas amadoras podem ser compartilhadas por milhões de pessoas.O objetivo deste trabalho foi o de sinalizar a partir das concepções de cuidado de si, uso dos prazeres e dispositivo da intimidade como se constituíram alguns enunciados sobre barebacking em comentários postados por internautas após assitirem um videolog caseiro com cenas barebacking, considerando a Internet como uma recriaação do espaço público que promove a disseminação de práticas, saberes, fazeres e reflexões acerca da mistura de fronteiras entre a vida pública e privada.
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  • Renata Cristina Belarmino (PUC Minas), Larissa Amorim Borges (PUC Minas), Manuela de Sousa Magalhães
    A princesa branca do conto de fada e a mulher negra da vida real
    Gênero e raça no universo literário podem ser analisados de forma a desnaturalizar elementos que produzem e reproduzem aspectos psicossociais que organizam os corpos de seus personagens e os valores agregados a eles e informam possibilidades / limitações para a sua mobilização e realização. O presente trabalho apresenta os resultados de uma pesquisa na qual foi analisado o Conto da Cinderela nas suas dimensões psicossociais. Identificamos que duas lógicas perpassam a organização de corpos e valores neste: o racismo e o sexismo, ambos mantidos por processos de inferiorização e subordinação social. Em nossa análise, trabalhamos a lógica racista pela perspectiva do embranquecimento, e a lógica sexista pela dinâmica privatização do corpo e da vida das mulheres. Assim buscamos fazer uma reflexão sobre o impacto psicossocial que os deslocamentos simbólicos e reais de tal modelo alimentam ou inviabilizam. Compreendemos, sobretudo, que os contos de fadas podem ser produtores de diásporas corporais naturalizadas e impeditivos dos deslocamentos subjetivos e políticos vivenciadas pelas mulheres negras no processo de construção da sua singular e diversa identidade negra.
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