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15. Diásporas, deslocamentos e reconstrução de identidades no contexto das migrações internacionais no passado e no presente |
Coordenador@s: Gláucia de Oliveira Assis (UDESC), Maria Catarina Chitolina Zanini (UFSM) |
Nesse início de século XXI a dispersão de povos e culturas através de espaços geográficos ou espaços imaginados tem colocado novos sentidos para os deslocamentos. Aos tradicionais diásporas têm se colocado novas dispersões de caráter transnacional que são identificadas como diásporas. São grupos como afro-americanos, mexicanos, caribenhos, haitianos, portugueses e brasileiros que espalham-se pelo mundo cruzando fronteiras, reconstruindo identidades. Este Simpósio Temático pretende analisar tais deslocamentos buscando problematizar como gênero, etnicidade e classe perpassam os movimentos de população ao longo do século XX e início de século XXI. Ao reconstruirmos as trajetórias de homens e mulheres imigrantes perguntamos: como esses deslocamentos impactam nas configurações identitárias dessas populações e/ou indivíduos? Quais as formas de cerceamento, preconceito com as quais se deparam os migrantes ao longo do século XX e início do século XXI? Como gênero permeia as trocas que têm lugar em um marco que articula contextos globais e locais? Os estudos migratórios são clivados por uma enormidade de diferenciações sociais, tais como: gênero, classe, étnicas, raciais, entre tantas outras e que um Simpósio como este pode vir a se tornar um fórum privilegiado para se investigar e analisar como, em diferentes espaços históricos e por diferentes agentes, estas categorias têm sido negociadas e, também, manipuladas. Nesse cenário de dispersão contemporânea os imigrantes desenvolvem e mantêm múltiplas relações - familiares, econômicas, sociais, organizacionais, religiosas e políticas ampliando as fronteiras e colocando em inter-relação o global e o local, têm aberto um campo imenso de estudos interdisciplinares nos estudos migratórios. Portanto, este Simpósio Temático pretende discutir as trocas (em pequena ou larga escala) que tem ocorrido historicamente nesses circuitos transnacionais e como são perpassadas por gênero, etnicidade, nacionalidade e geração configurando diversos laços entre as sociedades de origem e emigração e novos processos identitários.
Local: Sala 211 do CCE/A
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Resumos
24/08 - Terça-feira - Tarde (14h às 18h)
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Karoline Batista Gonçalves (UFGD)
Fronteira Brasil-Paraguai: a construção identitária do migrante brasileiro na Colônia Nova Esperanza em Yby Yaú no Paraguai e seus desdobramentos sobre o Brasil
A migração de brasileiros para o Paraguai registrou as primeiras trajetórias migratórias a partir de 1960, onde muitos brasileiros cruzaram a fronteira Brasil-Paraguai como desdobramento dos processos de mecanização agrícola, projetos de infra-estrutura no Brasil (como a construção da Hidroelétrica Itaipu) e a expansão da fronteira agrícola tanto no Brasil como no Paraguai. Como resultado dessas trajetórias pode-se identificar a Colônia Nova Esperanza localizada em Yby Yaú, no Departamento de Concepción, no Paraguai que é formada em sua maioria por brasileiros, que muito novos migraram, muitos acompanhando seus pais a procura de terras para produzirem. Devido à localização da colônia esses migrantes possuem relações mais próximas com a cidade de Ponta Porã, e outras no Mato Grosso do Sul, pela proximidade física. Nesse cenário, se analisará a partir do processo de formação social e econômica desses migrantes em território estrangeiro, como ainda estabelecem relações com o Brasil, sobretudo com o Mato Grosso do Sul, e como tais relações têm definido e redefinido os processos de identificação/diferenciação (em que identidade e alteridade devem sempre ser pensadas como movimento e processo) tanto na relação com os paraguaios como na relação com os brasileiros da colônia e do Brasil.
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Maria Catarina Chitolina Zanini (UFSM)
Zenovena: uma ítalo-brasileira
Esta proposta tem por objetivo analisar a construção de gênero que se estabelece nas tirinhas do personagem Radicci, produzidas por Carlos Henrique Iotti que circulam diariamente em vários jornais no sul do Brasil. Zenoveva é a esposa do descendente de imigrantes italianos Radicci e, com ele, vive uma série de contradições inerentes à condição do colono italiano no Rio Grande do Sul.
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Vania Beatriz Merlotti Herédia (UCS)
Migrações internas e o mercado de trabalho
O presente estudo tem como objetivo trazer para a discussão questões referentes a fluxos migratórios no mercado de trabalho no município de Caxias do Sul. O estudo identifica algumas mudanças no perfil do fluxo migratório recente e propõe debater alguns possíveis fatores que influenciaram essas mudanças, partindo do pressuposto que a cidade de Caxias do Sul é um local que recebe migrantes desde a sua formação. A abordagem é descritiva e a amostra utilizada faz parte do banco de dados do Centro de Atendimento ao Migrante de Caxias do Sul. O estudo é composto por migrantes que buscaram esse Centro para se integrar na vida da cidade e no mercado de trabalho. A pesquisa apresenta diversos resultados que modificaram o perfil migrante na cidade, principalmente no que diz respeito ao gênero, a idade, a proveniência, a composição familiar e o grau de escolaridade. Essas variáveis mostram alterações na migração urbana-urbana, proveniente de mudanças de espaços regionais de divisão do trabalho, o que gera migrações dinâmicas diferenciadas.
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João Carlos Tedesco (UPF)
O gênero na imigração: redefinições de papéis e dinâmicas étnicas
Pouco se fala das questões de gênero no processo migratório, assim como especificamente das mulheres, a não ser para enquadrá-las em algumas dimensões negativas como prostituição, maior facilidade de exploração do trabalho, desconfiança de problemas familiares e, portanto, de fuga do espaço de origem etc. No fundo, continuam sendo quase invisíveis ou agrupadas nas mesmas dimensões que os homens, porém, em processo de dependência.
O estudo analisa aspectos da imigração brasileira na região Norte e Nordeste da Itália, em especial atividades desenvolvidas no âmbito familiar, as dimensões étnicas envolvidas, as redes de pertencimento regional e a mediação institucional de igrejas e grupos políticos e étnicos de identidade regional nos espaços de origem e de destino. Portanto, estaremos analisando aspectos de uma lógica de transmigração em que os fatores de ordem étnica e familiar são de fundamental importância para a viabilização do porcesso.
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Miriam de Oliveira Santos (UFRRJ)
Reinventando a identidade e revertendo o estigma:de imigrantes a colonas italianas
Desejamos analisar como as descendentes de imigrantes de italianos do Rio Grande do Sul constroem uma identidade de colonas italianas, buscaremos demonstrar como essa categoria é construída e valorada positivamente apesar dos estereótipos e preconceitos, bem como do ambiente patriarcal em que elas estão inseridas. Ao instalaram-se em pequenas colônias no sul do Brasil, os imigrantes europeus buscavam, reproduzir o modelo camponês europeu. Nesse contexto a palavra colono, que era a designação oficial para o imigrante, converteu-se em um símbolo de diferenciação étnica. Entretanto com a urbanização e a industrialização começa a estigmatização do colono considerado um “grosso sem cultura”, estigmatização que persiste até hoje. Contudo, a implantação de roteiros turísticos no interior do estado, a organização de corais e grupos de danças, entre outras medidas, levaram a uma revalorização do colono. Por outro lado as ações do PRONAF e as estratégias de desenvolvimento do artesanato e das agroindústrias familiares contribuíram para o empoderamento das mulheres dos pequenos agricultores de origem italiana e aquilo que era um estigma passou a soar como um rótulo de qualidade e autenticidade, elas passaram a ostentar com orgulho a identidade de colonas italianas.
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Carlos Eduardo Millen Grosso (UFSC)
Relações interétnicas, classe e gênero: a construção sócio-cultural da identidade (Porto Alegre, 1890-1930)
Este é um estudo sobre as relações interétnicas nos grupos de populares entre 1890 e 1930 em Porto Alegre. A partir da análise dos processos criminais, a pesquisa busca explorar a persistência do componente étnico entre nacionais e imigrantes nos momentos de contato. Ainda que exista uma farta produção historiográfica voltada para assuntos relacionados aos grupos de populares, é pequeno o número de trabalhos que tratam de forma mais específica a questão étnica, sobretudo no que tange ao período estudado. É nesse sentido que uma história que se propõe em colocar a problemática étnica no centro da pesquisa deve proceder sempre por meio da ampliação do campo de análise, fazendo aí entrar o que normalmente se exclui: os faccionalismos, a classe, o gênero não para desvendar supostas relações entre subsistemas relativamente autônomos; tampouco para revelar que atrás de tudo isso estariam ocultas relações étnicas que ao mesmo tempo motivariam os seres humanos e seriam a explicação de tudo o que eles fazem. A tarefa é menos reducionista: trata-se de devolver a questão étnica àquilo que Paul Veyne denomina “quotidianidade”. Ou seja, inserir a dimensão étnica na vida e evitar consubstancialidade de uma entidade social e de uma cultura pela qual se define habitualmente o grupo étnico
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25/08 - Quarta-feira - Tarde (14h às 18h)
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Gláucia de Oliveira Assis (UDESC)
Chegar e partir: as experiências de brasileiras deportadas da Europa
Nos primeiros anos do século XXI, observamos o aumento de brasileiras/as deportadas/os em aeroportos da Europa. Esse trabalho discuti, a partir das matérias que saíram na imprensa nacional e internacional as representações construídas acerca dos migrantes contemporâneos, em particular os migrantes brasileiros deportados. O objetivo é analisar como os deslocamentos contemporâneos são abordados na imprensa e em que medida reforçam ou não o processo de criminalização das migrações que tem se acentuado a partir dos atentados de 11 de setembro de 2001. As recentes notícias de brasileiras/os deportadas/os de países europeus ou que morreram na travessia da fronteira do México com os Estados Unidos revelam que no mundo globalizado, ampliaram-se as práticas de controle e vigilância que colocam sob suspeita aqueles/as viajantes que não conseguem comprovar vínculos suficientes com o pais de origem, em geral mulheres e homens jovens. É esse contexto de criminalização da migração que busco problematizar as notíicias divulgadas na mídia cruzando gênero, etnicidade e preconceito.Os dados foram coletados com base em relatos orais de brasileiros/as deportados/as e também de um levantamento nos jornais de grande circulação nacional e em jornais de Portugal e Espanha
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Tiago Welter Martins (UFSC), Gláucia de Oliveira Assis (UDESC)
Criminalização das migrações contemporâneas: as brasileiras na mídia européia no período entre 2003 e 2009
O presente trabalho é parte do projeto de pesquisa “As representações sobre os novos migrantes brasileiros rumo a Europa: gênero, etnicidade e preconceito” o qual se ocupou em analisar a dinâmica das novas migrações internacionais a partir das imagens e representações construídas em relação aos migrantes internacionais contemporâneos. Problematizamos, especificamente, a forma como os migrantes brasileiros na Europa têm sido representados pelos meios midiáticos. As transformações sócio espaciais em escala global das últimas décadas têm sido interpretadas das mais diversas formas. A conjuntura das migrações contemporâneas, no entanto, nos apresenta uma grande controvérsia: assistimos a uma diversificação e intensificação das redes que propicia, do ponto de vista técnico, uma “liberdade de ir e vir” sem precedentes para os fluxos de mercadorias, informações, capitais e pessoas. Contudo, é cada vez mais seletivo e desumano o processo de controle político das fronteiras, ou seja, se intensifica a criminalização das migrações. Através deste artigo nos propomos a analisar as representações midiáticas em relação aos novos migrantes internacionais e, em particular, em relação às mulheres brasileiras na Europa, isto é, Portugal, Inglaterra e Espanha, entre 2003, quando as “meninas” foram capa da Revista TIME, e 2009, com o lançamento de novas leis européias restritivas às imigrações.
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Elton Francisco (UDESC)
Limpar, sentir, viver, mudar: uma análise da experiência de mulheres valadarenses que emigraram para os Estados Unidos
Um dos aspectos que configuram os fluxos emigratórios contemporâneos é a formação de redes sociais que potencializam para o emigrante uma rede de relacionamento com amplas possibilidades de trocas de experiências, de informações, relações econômicas, culturais e simbólicas, cuja conseqüência é a diminuição dos custos econômicos e psicológicos encontrados na experiência emigratória desses sujeitos. No fluxo de emigração de Governador Valadares (MG) para os Estados Unidos, essas redes sociais tiveram início ao longo da década de 1960 e o seu amadurecimento possibilitou uma grande intensificação deste fluxo no final da década de 1980. Um grande número de mulheres valadarenses se apoiou nessas redes e migrou para os Estados Unidos com a intenção de “fazer a América”. Este trabalho analisa a experiência emigratória de 5 mulheres valadarenses: utilização do apoio disponibilizado pelas redes sociais, o cotidiano, o trabalho, as relações familiares, os desejos e expectativas, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. O trabalho é embasado nas memórias e experiências dessas mulheres e a construção das narrativas orais foi possível a partir da realização de trabalho de campo em Governador Valadares em maio de 2007 e janeiro de 2010.
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Viviane Kraieski de Assunção (UFSC)
O homem vai para a cozinha: mudanças e continuidades nos papéis de gênero entre imigrantes brasileiros nos Estados Unidos
Este trabalho tem como objetivo discutir as mudanças nos papéis de gênero ocorridas entre brasileiras/os após migrarem para Boston, Estado de Massachusetts, nos Estados Unidos. Esta discussão baseia-se em uma etnografia realizada com imigrantes na Grande Boston em 2009, e toma como ponto de partida as transformações e continuidades relatadas por interlocutores em relação ao preparo da comida. Considero a alimentação dos imigrantes um ponto central para pensar as relações de gênero, pois, além de suas relações com as identidades étnicas (Douglas 1973, Fry 1982, Gans 1962) e a sociabilidade entre indivíduos e grupos sociais (Simmel 2004), as decisões que cercam o ato alimentar estão estreitamente relacionadas às divisões de papéis entre mulheres e homens nas dinâmicas familiares (Counihan 1999, Woortmann 1986, Zaluar 1982). O gênero é pensado não em termos de binarismos, mas como um conjunto de relações que permeia e organiza os padrões dos fluxos migratórios (Hondagneu-Sotelo 1994), e que está situado em um contexto transnacional (Mahler & Pessar 2001, Pessar 2005). Os discursos das/os imigrantes apontam para conflitos entre esposas e maridos gerados após a migração e apresentam uma percepção do que é ser brasileiro/a.
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Thaddeus Gregory Blanchette (UFRJ Macaé)
Fariseus e gringos bons: heterossexualidade e masculinidade entre estrangeiros anglofalantes no Rio de Janeiro
O sexo e o gênero historicamente tem sido eixos privilegiados para o estrangeiro compreender - e ser compreendido em - terras brasilis. Utilizando uma ótica interseccional, o presente trabalho busca analisar a construção de masculinidades heterossexuais entre estrangeiros anglofalantes na zona de contato do Rio de Janeiro. Em particular, visamos desvendar como um conjunto de auto-definições (gringo, anglofalante, heterosexual, homem) se compõe em franco contraste a uma série de outras definições (lusofalante, homosexual, mulher ou travesti) que são perpassadas pelo adjetivo “brasileiro”. Baseando nossa análise em 12 anos de investigações etnográficas e históricas e trabalho político entre gringos na cidade, buscamos entender como a experiência de contato – e especialmente o contato sexual/afetiva - reifica, transforma e/ou (re)cria subjetividades masculinas e heterossexuais.
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Filipa da Mota Alvim de Carvalho (IUL- Instituto Universitário de Lisboa), Paula Christofoletti Togni (IUL- Instituto Universitário de Lisboa)
Sob o véu dos direitos humanos: tráfico, tráfego e políticas públicas para a imigração. Um estudo de caso sobre as mulheres brasileiras em Portugal
O presente artigo enquadra-se na temática sobre a recente (i)migração brasileira em Portugal marcada, desde 2003, por uma tendência à feminização. O principal objetivo será analisar, ainda que de maneira exploratória, as formas como o signo «mulher brasileira» tem sido retratado em Portugal, através dos discursos sobre a prostituição, o tráfico de pessoas e os casamentos de conveniência divulgadas pelos mass media que, ao circularem na sociedade civil, acabam por legitimar a formulação de políticas restritivas sob o véu dos direitos humanos. O recorte para a análise baseia-se na informação recolhida numa etnografia institucional sobre a prostituição e o tráfico e o estudo recente sobre a matrimonialidade entre portugueses e brasileiras em Portugal publicado por uma das autoras. O género será a categoria analítica principal, entretecido com outras formas de diferencição, principalmente a nacionalidade e a sexualidade. Tentaremos demonstrar a maneira como estas mesmas categorias são forjadas e manipuladas pelo Estado, bem como suas repercussões na vida das mulheres. Com isto, não pretendemos excluir o agenciamento das mulheres e suas estratégias de resistência aos estereótipos, apesar de darmos ênfase ao papel das estruturas sociais na experiência das mulheres migrantes.
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26/08 - Quinta-feira - Tarde (14h às 18h)
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Joselia Ferreira dos Reis (UFF), Rita de Cássia Santos Freitas (UFF)
De matriz africana: o papel das mulheres negras na construção da identidade feminina
O presente trabalho originou-se do relatório final de estágio docente na disciplina Relações de Gênero e busca realizar uma reflexão sobre o papel da mulher negra na construção da identidade feminina. Será a partir da figura da mãe negra, representada por líderes religiosas e comunitárias, conforme descrição de BERNARDO (2003) e AMARAL (2007) que entraremos neste universo de resistência e interlocução com a cultura africana. Transitando pelo mundo mítico e real com a mesma propriedade com que faziam entre o público e o privado, as mães negras, conseguiram congregar e aliar aspectos africanos, europeus e indígenas na construção de uma identidade feminina na sociedade brasileira. Bernardo cita Olga de Alaketu; Amaral apresenta Anna Eugênia, Tia Ciata e Mãe Badia entre tantas outras. E muitas outras houveram e ainda hão. Quem não conheceu ou ouviu falar de uma rezadeira, uma referência feminina comunitária, negra e sábia que houvesse acolhido as dores e alegrias de uma comunidade, fazendo com que a cultura afro-descendente permanecesse e fosse respeitada?
As autoras apresentam, com fartura de referência, uma imagem que desconstrói a submissão cantada no imaginário popular, para mostrar como as mães negras permearam com sua sabedoria, força e independência a imagem do feminino.
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Márcia Maria de Oliveira (UFAM)
Feminilização dos deslocamentos compulsórios na Amazônia
A proposta deste breve artigo é justamente apresentar algumas pistas para a reflexão sobre a condição da mulher na Amazônia, adentrando a problemática do tráfico de mulheres para fins de exploração sexual comercial na região. Trata-se de uma temática complexa e pouco debatida, mas, de grande relevância para os estudos de gênero.
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